quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Equívoco

Você já sentiu ciumes? Fez alguma cena por isso?  Então olhe essa história da Mariana.


"Nove de maio de 2008, véspera do aniversário de Mariana. O dia transcorreu tranqüilo, até que o silêncio da tarde foi interrompido pelo som estridente do toque do telefone.
_ Alô?
Uma voz feminina e conhecida fala do outro lado:

_ Mariana, sou obrigada a te contar amiga. Seu marido está aqui no shopping, acompanhado de uma loira!! Ela é tão linda, que parece a Júlia Robert!
Mariana fica estática, muda, estremeci da da cabeça aos pés.
_ Alô? Alô? Mariana? Você está ai? Alô??

Pálida, Mariana desliga o telefone. Sentindo-se perdida, só conseguia pensar:

“Miserável!! Me traindo de novo!! Logo no shopping? Não podia ser em outro lugar? Tinha que ser justamente em lugar público, cheio de gente? Bem nas vésperas do meu aniversário e dia das mães? Ai!! Que ódio!! Eu mato aquele infeliz!! Mas também, bem feito, quem mandou perdoar uma traição. Quem perdoa acaba levando chifre de novo. Eu mereço!! Eu mereço!! Mas isso não vai ficar assim. Quando ele chegar eu vou aprontar uma pra ele! Há!! Vou sim. Quero rodar a baiana!! Miserável!! Cafajeste!! E veja só, uma loira parecida com a Julia Roberts? Nossa! Deve ser um mulherão! E eu aqui, nessa economia toda, me privando da vaidade para ajudar esse infeliz!”

Sem saber o que fazer, Mariana andava pela casa igual a barata tonta, tomada de raiva e de orgulho ferido.
“Calma Mariana, calma”. Pensava. “Tenho que agir com cautela, não posso ser precipitada. Calma, calma.”

E ali ficou Mariana, zanzando pela sala, sem se dar conta do tempo. De repente escuta o portão se abrir e o carro entrar na garagem.

“Pronto! É agora que faço aquele infeliz ir para o inferno!! Há! Faço sim!!–Pensava Mariana.
Tentando disfarçar sua ira, Mariana senta-se no sofá e liga a televisão.
Ele entra sorridente e, com uma enorme caixa nas mãos vai na direção de Mariana, dizendo:

_ Olha meu amor, esse presente é pelo seu aniversário, escolhi com todo carinho do mundo.

Sem se conter, Mariana pega aquele embrulho de presente e começa a gritar:

_ Carinho? Amor? Está pensando o quê? Você acha que não foi visto? Você acha que já não me contaram tudo? Hem? Hem?

Com toda a força possível, Mariana joga no chão o lindo embrulho e um enorme barulho de vidro quebrando espalhou-se pela casa.
Ele ficou branco depois vermelho e bufando falou:

_ Eu fui com a Ari, ela me ajudou a escolher! Andamos naquele shopping mais de 3 horas!!
Mariana fica muda, branca, depois vermelha. Não sabia mais o que fazer, queria morrer!! Pega o telefone e liga para sua cunhada.
_ Alô?

_ Ari, sou eu, a Mariana, tudo bem?

_ Oi cunhada!! Tudo bem! Você gostou da fruteira de cristal? Eu ajudei a escolher!

Então Mariana olha para o porta retrato em cima da estante e percebe o quanto sua cunhada é parecida com a Júlia Robert."

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

"Um bola fora"

“Um bola fora”, é uma expressão utilizada para definir um fora, uma gafe, ou seja, algo que foi dito na hora errada e de forma inconveniente.



Que atire a primeira pedra aquele que nunca cometeu um “bola fora”.


Existem pessoas que dificilmente cometem algum, existem outras que são mestres no “bola fora”. Eu sou uma dessas pessoas, digamos, “mestres” em dar um “bola fora”. Mas não é por maldade e nem intencional, é por ser espontânea demais e às vezes acho que o meu tico foge do meu teco.
Vou relatar o meu último grande “bola fora”... rsrsrs... que aconteceu alguns anos atrás.


Em um desses cursos promovidos pela secretaria de educação, encontrei uma antiga amiga. Já havia muito tempo que não nos víamos, então, após a palestra, quando todos se retiraram da sala, pudemos conversar e colocar a fofoca em dia. Falamos das escolas, dos alunos, dos tempos de faculdade, de outras pessoas etc....

Depois de algumas horas de conversas, entra pela porta da sala um homem gordo, muito gordo. De tão gordo, quase não passava pela porta. Aquilo além de chamar a atenção, ainda me deixou impressionada, pois nunca havia visto algo tão “imenso”. Meio assustada perguntei a minha amiga:

_ Fulana, o que é aquilo??


Ela, tranquilamente, respondeu:






_ É meu marido.